sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Eixo IV

Refletindo sobre os estudos do eixo IV (seminário Integrador IV, Representação do mundo pela Matemática, Representação do mundo pelas ciências naturais, Representação do mundo pelos estudos sociais), destaco a interdisciplina Seminário Integrador, pois esta vem ao encontro de meu estágio curricular.

Matthew Lipman, no “texto “Fazer perguntas”, ressalta “No lugar de envolver a criança no processo de aquisição do conhecimento, o professor com todas as respostas, priva essas crianças do prazer que lhe será útil em anos vindouros, á satisfação de descobrir respostas por si mesmas”

Muitos professores, quando se deparam com questionamentos de seus alunos, ignoram esse desafio que a pergunta poderia proporcionar a ele, dando apenas uma resposta simples e objetiva, o que acaba privando o aluno da busca pelo conhecimento. Não devemos esquecer que o fundamental é desafiá-los, construindo o conhecimento junto com os mesmos, de uma forma investigativa, criativa e participativa. Mas é importante lembrar que os estudos devem partir da curiosidade/perguntas dos alunos, de seus interesses, fazendo com que pensem por si próprios para que neste processo possam construir seu próprio conhecimento.

Neste sentido, proporcionei aos meus alunos um ambiente agradável, abrindo espaço para que a criança se sentisse a vontade a questionar.

A partir da história (curiosidade premiada), de Fernanda Lopes, que contei a meus alunos, perguntei quais eram suas curiosidades.  

 “Educar não é ensinar as respostas, educar é ensinar a pensar”

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Reflexão dos eixos I II III

Fazendo uma leitura das postagens anteriores relacionado aos III primeiros eixos, pude fazer uma reflexão do tema do TCC e as atividades realizadas em meu estágio.

No primeiro eixo foi possível fazer uma ligação da interdisciplina EPPC com tema do TCC, pois ambos falam de planejamento. Já no II e III eixo, fica evidente que as interdisciplinas do curso estiveram presentes dentro das atividades realizadas em meu estágio curricular.

Fazendo um planejamento é possível fazer acontecer à interdisciplinaridade

Como diz Celso Vasconcellos "Planejar é antecipar ações para atingir certos objetivos".

O processo de ensino aprendizagem é um assunto muito sério que precisa ser planejado com qualidade e intencionalidade.  Sendo assim é necessário considerar a realidade, a finalidade e o plano de ação no planejamento.

domingo, 17 de outubro de 2010

Eixo III

No eixo III, estudei as disciplinas (Seminário integrador III, Artes, Literatura infanto Juvenil e Aprendizagem, Ludicidade e Educação, Música na escola, Teatro e educação).

Revendo este eixo, destaco as interdisciplinas artes, Ludicidade e Educação, Literatura Infanto Juvenil e Aprendizagem, Teatro, as quais contribuíram muito para meu estágio curricular.

Artes

Mirian Celeste Martins ( 1998, p.136) no  texto “ Um passeio pela história da Arte” ressalta:

Nutrir esteticamente o olhar é alimentá-lo com muitas e diferentes imagens, provocando uma percepção mais ampla da linguagem visual; ...A velocidade e superficialidade à qual o nosso olhar é exposto no cotidiano pede, de certa forma, o aprendizado de um olhar em outro ritmo e profundidade.

 

Levar o aluno a soltar sua imaginação não significa pintar e desenhar.

A leitura de imagens é um aspecto muito importante e que se deve fazer presente dentro do roteiro da aula, não necessariamente todos os dias, mas freqüentemente, para que os alunos possam refletir sobre as imagens, usando sua imaginação.

O estudo das imagens é uma forma muito rica para construirmos aprendizagens, pois podemos trabalhar diversos assuntos que estão estampados em vários tipos de imagens (desenhos animados ou filmes) que trazem para nós, como agressividade, as brigas, a amizade, a família.

A arte é uma disciplina de extrema importância para desenvolvermos a imaginação, criatividade e expressividade dos alunos, proporcionando deste modo conhecimento sobre o mundo da mesma. Sendo assim é necessário que nós educadores saibamos como isufruir de forma que possamos tirar o máximo de potencial de cada aluno, transformando-os nossos pequenos em grandes artistas.

Pensando nisso, utilizei esta interdisciplina em meu estágio curricular, dispondo imagens para as crianças observar e dizer o que estavam vendo, ou seja, analisar os pequenos detalhes, para que depois pudessem inventar uma história. Outra atividade que realizei em meu estágio foi à exploração de capas de livros, para que a partir delas pudessem  imaginar o que a história iria nos contar.

Literatura Infanto Juvenil e Aprendizagem

Rubem Alves diz que:

“É com grandes livros que professores mestres de voo fazem seus alunos irem mais longe”

Contar histórias é sempre uma oportunidade de tornar as aulas mais atraentes e enriquecedoras.

Através de histórias “levamos” nossos alunos a vivenciarem novas experiências, permitindo-os a imaginação lúdica e a fantasia.

Em meu estágio contei muitas histórias para meus alunos.

Ludicidade e Educação

Tânia Ramos fortuna em seu texto “Sala de aula é lugar de brincar?” ressalta que:

“Uma aula lúdica, que consegue estabelecer um clima de desafio, de surpresa e mistério para quem aprende e para quem ensina, é uma aula que contribui para a aprendizagem efetiva deste aluno”.

 

Em uma sala de aula onde os alunos podem estar em contato com jogos e brincadeiras, é de extrema importância, pois contribui para uma melhor aprendizagem.  

Em meu estágio procurei realizar atividades onde o lúdico se fizesse presente, de modo que proporcionasse prazer aos alunos. Realizei com as crianças bingo de palavras, atividades com letras móveis, brincadeira da forca, jogos de matemática...

Teatro

No texto “improvisação” Viola Espolin diz que:

“Todas as pessoas são capazes de atuar, improvisar no palco”

O aluno-ator reconstrói uma forma de agir em cena e de pensar, fazendo relações entre o mundo cotidiano e a cena construindo uma nova maneira de representar suas ações e refletir sobre o ambiente em que vive.

Em meu estágio curricular proporcionei a meus alunos momentos como estes, onde eles dramatizavam histórias.

Todas as interdisciplinas que citei acabam de uma forma, ou de outra, se interligando, pois todas possibilitam o desenvolvimento da imaginação, fantasia. 

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Eixo II

Dando uma breve passada pelo eixo 2, pude rever as interdisciplinas Seminário integrador II, Escolarização, espaço tempo na perspectiva histórica, Desenvolvimento e aprendizagem sob o enfoque da psicologia I, Fundamentos da Alfabetização e Infância de 0 a 10 anos e averigüei que estas não possuem materiais relacionado ao meu TCC. Então nesta postagem irei destacar a interdisciplina Fundamentos da Alfabetização, pois apresenta pontos interessantes, onde diferencia a alfabetização e letramento, aos quais contribuíram muito para meu estágio curricular.
Magda soares aborda em seu texto “Letramento e Alfabetização” correspondente á síntese dos capítulos 1 e 2 do livro “ Letramento: um tema em três gêneros” que:

“... aprender a ler e escrever significa adquirir uma tecnologia, a de codificar em língua escrita e decodificar a língua escrita; (...) um indivíduo alfabetizado não é necessariamente um indivíduo letrado; alfabetizado é aquele indivíduo que sabe ler e escrever; já o indivíduo letrado, o indivíduo que vive em estado de letramento, é não só aquele que sabe ler e escrever, mas aquele que usa socialmente a leitura e a escrita, pratica a leitura e a escrita, responde adequadamente às demandas sociais de leitura e escrita.” (p. 39 e 40).

Fazer uso social da escrita não implica necessariamente dominar o código alfabético.
Existem inúmeros cidadãos (crianças e adultos) que não são alfabetizados, mas que são letrados, que fazem o uso social da escrita. Crianças antes da idade de escolarização fazem isto todo o tempo, quando apontam para o chocolate ou refrigerante por exemplo. Conhecem a escrita que está nos rótulos, embora não estejam alfabetizadas para ler efetivamente esses rótulos em sua completude-não sabem, por exemplo, que o o de coca é o mesmo o de copo, mas tomam a escrita coca-cola e dela fazem uso social para entender as suas necessidades em um momento histórico-social específico de suas vidas.
O letramento inicia-se a partir do momento em que a criança tem contato com historinhas lidas pelos pais, e em tudo que tem acesso: jornais, revistas, livros, joguinhos, etc.
Este processo continua quando a criança entra na escola.
Conforme ocorreu em meu estágio, quando coloquei vários rótulos diante das crianças para poder dar inicio a uma atividade, perguntei quais eram os rótulos que ali se encontravam. Os alunos que não eram alfabetizados, falaram os nomes destes rótulos.
Já a criança alfabetizada consegue ler e escrever, ai então começa a receber estímulos para produções textuais, consegue expor suas idéias por escrito, passa a ler textos que não fazem parte do seu dia-a-dia...
O processo de alfabetização exige que o professor considere o conhecimento que a criança tem sobre a língua escrita e o uso que faz desse conhecimento socialmente, ou seja, que considere o conceito de letramento.
Ensinar a criança é saber dizer, o que dizer a ela, o que mostrar, é proporcionar-lhe um ambiente rico para que ela mesma possa construir-se.
Pensando nisso, organizei minha sala de aula (estágio), dispondo de materiais como: livros infantis, revistas, alfabeto móvel, trabalhos com rótulos, produções de textos coletivos, jogos, contei histórias, formei grupos de quatros alunos, com a intenção de haver troca de conhecimentos, experiência e aprendizagem.

domingo, 10 de outubro de 2010

Eixo I

Dando uma breve passada no eixo um, pude rever as interdisciplinas (seminário integrador I, EPPC (escola, projeto pedagógico e currículo), Escola, Cultura e Sociedade e Educação e as Tecnologias da comunicação e informação) e as atividades nelas realizadas.

Ao ler pôde averiguar que a interdisciplina EPPC vêm ao encontro de meu TCC, pois a temática é planejamento, tendo como questão “quais os possíveis efeitos do planejamento e desenvolvimento da aula na manifestação de interesse por parte dos alunos”. Então darei ênfase a esta disciplina, fazendo uma reflexão direcionada a minha prática docente, aprimorando meus conceitos, principalmente em currículo, didática e projeto político pedagógico.

Estes são elementos de fundamental importância para educação, pois orienta toda prática educativa, principalmente o projeto político pedagógico que norteia os demais elementos.

O projeto político pedagógico é muito importante que seja construído por todos os sujeitos envolvidos no processo escolar, pois envolve a realidade do educando e suas necessidades.

Na escola onde trabalho, procuramos envolver e estimular a participação dos pais, favorecendo o envolvimento dos mesmos no projeto da escola, respeitando suas opiniões.

O educador tem que ter claro outro aspecto importante que se faz presente no ensino, é o planejamento. Por meio do planejamento o professor faz uma reflexão sobre a prática docente, sobre os objetivos, sobre o que esta acontecendo, e o que já aconteceu. Enfim quem planeja sabe aonde quer chegar e quais os meios necessários para alcançar os objetivos.

Para que haja uma mudança, é preciso um trabalho de todos os professores promovendo uma melhor elaboração do currículo, e incorporá-lo com eficácia. No entanto, não basta para uma boa aprendizagem apenas a elaboração do currículo.

O currículo é semelhante a um projeto que o professor constrói no-dia-a dia da escola. Ele deve ser utilizado de forma flexível, podendo ser modificado a partir de interesses culturais e sociais.

Em meu estágio procurava modificar o currículo conforme as necessidades e interesse dos educandos, conduzindo a um processo de ensino – aprendizagem.

Não poço falar em currículo e PPP, sem me referir a didática que é o processo de ensino aprendizagem, e nesse sentido ela enfatiza a relação professor–aluno. Ela é a forma como realizamos nossos trabalhos e conduzimos nossos alunos a uma boa aprendizagem, e deve ser constantemente repensada e transformada. Tendo como principio básico não a passividade, mas sim a atividade da criança.

Em meu estágio, procurei refletir sempre para quem ensinar o que ensinar e como ensinar, partindo da realidade do educando e respeitando a individualidade de cada um.

Quando conseguimos colocar tudo isto em prática, o ambiente escolar se modifica, dando espaço ao ensino-aprendizagem e a construção do saber.