sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Postagem de Dezembro

Para finalizar com as postagens, gostaria de fazer algumas considerações em relação ao processo desenvolvido neste blog.
No eixo IX, foi proposto pelo seminário integrador que retornassem as interdisciplinas e fizesse uma postagem reflexiva semanal tendo como meta:
• Rever o processo histórico das suas aprendizagens, através do estudo das postagens realizadas ao longo do curso.
• Identificar competências desenvolvidas neste (per)curso e seus reflexos nas práticas pedagógicas e no seu estágio.
• Estabelecer redes de relações entre os conceitos presentes nas diferentes postagens e nas interdisciplinas que marcaram os propósitos teórico-práticos do curso, daquele período.

Sendo que no mês de setembro deveria ser analisado o eixo I, II e III; outubro o eixo IV, V e VI; novembro o eixo VII e VIII; Dezembro uma postagem única, com as considerações finais sobre o processo desenvolvido no blog.
Diante disso, confesso que pensava que não iria conseguir rever todas as interdisciplinas, mas ao concluir as postagens referentes às mesmas, poço dizer que sou capaz disso e muito mais, tanto que construi muitas aprendizagens diante delas, possibilitando um olhar diferente aos trabalhos, tanto que se fosse hoje faria de outra forma, tanto os trabalhos quanto as postagens do portfólio.
Retornar aos eixos I, II, III, IV, V, VI, VII, VIII foi muito bom, pois ver como fazia os trabalhos, como pensava, me fez perceber o quanto cresci em minhas produções.
O crescimento foi e esta sendo muito importante tanto para minha vida profissional quanto pessoal.
Durante a caminhada, muitos tropeços, erros e acertos se fizeram presente, mas foi necessário para que assim pudesse crescer em minhas aprendizagens.
Com finalização de mais uma etapa, me sinto muito grata a tudo que ele me proporcionou. Várias foram os momentos em que fraquejei, pensando até em desistir, mas meus objetivos falaram mais alto. Devo reconhecer que essa persistência deve-se muito aos meus colegas e professores que se dispuseram a estar do meu lado.
Chegar até aqui é apenas compreender que na verdade nossos maiores desafios estão apenas começando. O mundo lá fora nos espera. E honrar este compromisso com nossas crianças é a maior satisfação que o curso pode nos proporcionar.
Sinto-me apta a atender o que exige nossa sociedade, e a transformar crianças em pequenos cidadões. Este é o primeiro passo de um longo caminho a percorrer.
Mas uma vez fica meu agradecimento a equipe do PEAD que se fez presente em nossas vidas, nestes últimos quatro anos.

sábado, 27 de novembro de 2010

Eixo VIII


No oitavo semestre, realizei meu estágio curricular com uma turma de 2º ano do ensino fundamental, na escola Estadual de Educação Básica Professor Hermenegildo  

Cabe aqui ressaltar que durante todo o período, muitas foram às aprendizagens, descobertas e reconstruções dos saberes pedagógicos.

A realização do estagio foi desafiador, inovador, pois colocar em prática as teorias estudadas e aprendidas, onde o aluno é motivado a ir á busca de sua própria aprendizagem, de acordo com seu ritmo, muitos questionamentos vinham á tona, principalmente se iria conseguir alcançar os objetivos desejados.

O educador não traz respostas, apenas incentiva, orienta, faz o aluno sentir vontade de aprender, mas ambos pesquisam e aprendem juntos.

Então, no primeiro dia de aula, proporcionei aos alunos um momento de imaginação, a fim de que relatassem suas curiosidades. Sendo assim mostrei a capa do livro “curiosidade premiada”, e indaguei os alunos, a respeito do que a história poderia nos contar.

 A seguir contei a história e perguntei aos alunos, o que gostariam de aprender, descobrir. As respostas foram: aprender contas de menos, escrever letra cursiva, espanhol, inglês. Então fiquei pensando “será que não vai surgir nada, algo que se direcione a uma pesquisa.??”. Na verdade as crianças foram bem sinceras respondendo o que tinham interesse em aprender. Esperava que citassem mais coisas, além destas.

Sendo assim fui perguntando, o que mais tinham interesse em aprender, para que surgissem perguntas. Foi então que começaram a surgir: como se planta uma fruta e uma flor? Quero aprender sobre as frutas? Qual é a fruta mais importante? Como nascem os legumes as frutas? Como se nasce o feijão? Quais as partes de uma planta? As partes do corpo dos Animais: Dinossauros, macaco, tubarão, coruja, hipopótamo.

Com as perguntas citadas pelos alunos, poderia ter iniciado o PA, mas não foi bem isso que aconteceu. Diante as perguntas dos alunos, fiquei com receio de encarar o mesmo. Não pelas perguntas, mas o modo que iria proceder. Pensava que não iria conseguir trabalhar com mais de um assunto com uma turma de 2º ano. Na verdade, neste momento, entra a questão do medo, de encarar o novo. Então optei em primeiro explorar bastante o texto, como por ex: dramatizando o texto, realizando um bingo com as palavras referentes ao livrinho.

Os objetivos para esta atividade era que meu aluno fosse capaz de se expressar oralmente, apontando suas curiosidades.

Fazendo uma análise reflexiva, os alunos conseguiram desenvolver os objetivos propostos para esta temática, pois fizeram o levantamento de perguntas, destacando suas curiosidades.

Na terceira semana as incertezas continuaram em relação ao trabalho com projetos de aprendizagem, mesmo tendo a certeza que o trabalho com PA seja o mais produtivo e rico em aprendizagens, pois nós alunas ( os ) da UFRGS, tivemos o prazer de desfrutar desse imenso trabalho, a qual resultou grandes frutos. Então como ainda me sentia insegura de realizar o mesmo (PA) com meus alunos e sabendo que não devemos trabalhar sem uma proposta, pois as aulas ficam soltas, sem sentido, construi o projeto “alimentação saudável”

O presente projeto estava de certa forma vinculada com as duvidas de meus alunos, citadas na primeira semana, a qual poderia ser eliminada, transformando em certezas no percorrer do percurso

Sendo assim, proporcionei por meio da arquitetura escolhida, situações onde os mesmos se sentiam desafiados, motivados diante as atividades propostas, com a finalidade de adquirirem aprendizagem de uma forma prazerosa, auxiliando em novas descobertas. Para isso utilizei passeio na horta, entrevistas com a família, confecção de cartazes, leituras, produção de texto, atividades em grupo e em dupla, jogos, caderno de receitas, atividades com rótulos, construção de uma horta na escola....

Segundo Paulo Freire “ensinar não é transmitir conhecimento, mas criar possibilidades para a sua produção ou sua construção”. O professor precisa atuar como um ser mediador no processo de ensino-aprendizagem, propor desafios a serem alcançados, não dando respostas, mas incentivando a novas buscas.

Eixo VII

Analisando as interdisciplinas referentes ao eixo VII (Seminário integrador VII; didática, planejamento e avaliação; Linguagem e educação; Educação de jovens e Adultos no Brasil; LIBRAS), destaco a interdisciplina Didática, planejamento e avaliação que vem ao encontro de meu TCC e a Linguagem e educação que contribuiu para meu estágio curricular.

Linguagem e educação

Segundo o texto “contar ouvir e recriar  “ do Jornal Letra A – Março/Abril de 2010” que: A contação desenvolve o interesse das crianças pelas diferentes narrativas e também estimula a criatividade”.

Contar histórias de uma forma lúdica e divertida é uma ótima maneira de incentivar a criatividade e despertar o interesse das crianças pela leitura.

Existem muitos meios/metodologia de se contar histórias (livros, fantoches, álbum seriado, cd, slides no computador..;), através dos quais consegue prender a atenção das crianças, de modo que descobrem o mundo e vivem sonhos através se sua imaginação.

Em meu estagio curricular, procurei proporcionar a meus alunos momentos em que eles pudessem ouvir histórias de varias maneiras, como foi citado anteriormente.

 

Didática, planejamento e Avaliação

Relendo o texto “Planejamento em busca de caminhos” de Maria Bernadete de Castro Rodrigues, recordei de meu estagio do curso de magistério, onde para planejar era preciso imaginar quais as reações das crianças diante determinada atividade, e até mesmo de suas respostas. Assim os planejamentos ficavam a cargo do “puro pensamento hipotético”.

Hoje em minha prática docente cotidiana, entendo que o planejamento não é uma “chatice” ou “burocracia”, mas sim uma necessidade.

Maria Bernadete de Castro Rodrigues, no texto “planejamento em busca de caminhos”, ressalta que:

Planejamento é processo  constante através do qual a preparação, a realização e o acompanhamento se fundem, são indissociáveis.”

Outra preocupação muito grande, era em relação aos verbos, qual que se enquadravam melhor nos objetivos.

Hoje vejo isso de outra forma. Considero os objetivos de extrema importância, assim como os demais itens: conteúdo, estratégias, a avaliação, contextualização, recursos, enfim todos os elementos que se fazem presente dentro de um projeto e plano de aula. Mas procuro olhar para estes, de outra maneira, onde considero importante planejar e analisar o que será proposto durante a aula, no dia - a – dia, ou seja, o que iremos trabalhar (conteúdos), porque queremos trabalhar (objetivos), onde queremos chegar e por onde começar (contextualização) e o que foi produtivo para os alunos em termos de aprendizagens e da própria reflexão a partir das atividades propostas (avaliação), ao invés de explicar detalhadamente os verbos, objetivos e desenvolvimento.

O diário de classe é fundamental para a realização de um planejamento. É nele que planejo e organizo as atividades que pretendo trabalhar em cada aula; faço registros dos acontecimentos marcantes e observações nas aulas não realizadas por algum motivo.

Madalena freire defende que:

O diário de classe do professor também desempenha um papel importante para o planejamento, pois este se faz e se refaz dinamicamente, na pratica. (1983:77) ( p.72)

 

“O diário torna-se importante instrumento de reflexão constante da prática do professor. Através dessa reflexão diária ele avalia e planeja sua prática. É também importante documento, onde o vivido é registrado, com a colaboração dos alunos. Neste sentido, educador e educando, juntos, repensa sua prática” (p. 72).

 

  Assim os planos de aula tornam como um instrumento de trabalho, de modo que mostram que caminho deve seguir para alcançar meus objetivos almejados.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Eixo VI

Ao retornar ao VI eixo, pude fazer uma reflexão sobre as interdisciplina (Seminário Integrador vI, desenvolvimento e aprendizagem sob o enfoque da psicologia II, Educação de pessoas com necessidades educacionais especiais, Filosofia da educação, questões étnico-raciais na educação: sociologia e história).

Todas estas interdisciplina citadas são importantes para o conhecimento de um educador, pois de uma forma ou de outra elas nos fazem refletir sobre nossos atos, a fim de modificá-los.

Mas neste eixo irei destacar a interdisciplina de filosofia, pois esta contribui muita para refletir diante das atitudes incorretas exercidas pelos professores e pais que de modo dão importância para a formação acadêmica (conteúdos) e não para a formação moral, como diz no texto de Adorno “A educação só teria pleno sentido como educação para a auto-reflexão crítica”.

Para formar indivíduos responsáveis, educados é necessário que os educadores, pais, responsáveis pelas crianças demonstrem bons exemplos, pois os mesmos iram seguir seus passos.

Outro aspecto que a interdisciplina contribuiu foi aprender a respeitar o pensamento do outro, seus princípios.

Destaco aqui a importância da leitura do texto “Educação após Auschwitz” de Adorno sobre a educação a fim de tomar atitudes corretas, sem injustiças e discriminações, deste modo podemos transformar a nossa civilização, fazendo com que prevaleça a justiça, a participação, combatendo a barbárie, a opressão e até mesmo a discriminação e o preconceito.

Acredito que através da educação podemos mudar nossa civilização, ensinando nossos alunos a refletir, questionar, respeitar, amar. Enfim esta na mão do educador proporcionar esta mudança, mas é preciso que isso também aconteça dentro de nós educadores.

Desta forma, é preciso que os educadores invistam numa educação que trabalhe para formar cidadãos críticos capazes de refletir sobre o que esta acontecendo a sua volta, para que não aconteçam mais barbáries e também que os educandos tenham autonomia, construção, diante das atividades realizadas em sala de aula, pensando por si próprios e respeitando as idéias dos colegas.

 

 

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Eixo V

Ao retornar no eixo V, pude rever e refletir sobre os estudos das interdisciplina (seminário Integrador V, Organização e Gestão da Educação, Organização do ensino Fundamental, Psicologia da vida adulta).

Destaco a interdisciplina organização de ensino fundamental, pois esta vem ao encontro de meu TCC. Então darei ênfase a esta disciplina, fazendo uma reflexão direcionada a gestão democrática.     

Através dos estudos conduzidos pela interdisciplina Organização do Ensino Fundamental, foi possível perceber a importância de desenvolver a gestão democrática no sistema de ensino.

A organização escolar em uma perspectiva democrática acontece quando toda a comunidade escolar (alunos, professores, pais, funcionários) participa das decisões tomadas na elaboração de um dos instrumentos pedagógicos, principalmente no que diz respeito ao PPP (Processo, Político, Pedagógico), tendo como objetivo construí-lo de acordo com a realidade que esta inserido.

Segundo a constituição federal de 1988 – Art. 2005

“A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”

Com isso percebe se que a gestão democrática é uma participação vivenciada coletivamente e não individualmente, pois participar não significa apenas estar junto, concordar, mas sim expor suas idéias, apontar caminhos.

A democracia se faz presente no PPP, no regimento escolar, na eleição de direção, no conselho escolar e em todas as praticas efetivas de participação. Democracia é um processo constante de aprendizado e aprimoramento.  

Gestão democrática não se insere num passo de mágica, mas acredito que a escola onde trabalho esta tentando chegar num processo democrático, pois os elementos citados anteriormente se fazem presente na mesma. Penso que este é o caminho certo para se tornar uma escola democrática, pois toda comunidade precisa estar junto, participando, para que assim possam obter bons resultados.

A partir do que foi estudado até agora sobre gestão democrática percebo que ainda falta por parte do governo proporcionar as escolas mais recursos para obter melhores qualidades.

Cabe a comunidade escolar continuar participando e lutando pelos seus objetivos e até mesmo pelas conquistas já alcançadas para se obter um avanço das mesmas.

Penso que a escola tem uma função muito importante, que é tornar o educando em cidadãos críticos e conscientes de seu valor dentro da sociedade, lutando pelo seu direito, em busca da democracia.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Eixo IV

Refletindo sobre os estudos do eixo IV (seminário Integrador IV, Representação do mundo pela Matemática, Representação do mundo pelas ciências naturais, Representação do mundo pelos estudos sociais), destaco a interdisciplina Seminário Integrador, pois esta vem ao encontro de meu estágio curricular.

Matthew Lipman, no “texto “Fazer perguntas”, ressalta “No lugar de envolver a criança no processo de aquisição do conhecimento, o professor com todas as respostas, priva essas crianças do prazer que lhe será útil em anos vindouros, á satisfação de descobrir respostas por si mesmas”

Muitos professores, quando se deparam com questionamentos de seus alunos, ignoram esse desafio que a pergunta poderia proporcionar a ele, dando apenas uma resposta simples e objetiva, o que acaba privando o aluno da busca pelo conhecimento. Não devemos esquecer que o fundamental é desafiá-los, construindo o conhecimento junto com os mesmos, de uma forma investigativa, criativa e participativa. Mas é importante lembrar que os estudos devem partir da curiosidade/perguntas dos alunos, de seus interesses, fazendo com que pensem por si próprios para que neste processo possam construir seu próprio conhecimento.

Neste sentido, proporcionei aos meus alunos um ambiente agradável, abrindo espaço para que a criança se sentisse a vontade a questionar.

A partir da história (curiosidade premiada), de Fernanda Lopes, que contei a meus alunos, perguntei quais eram suas curiosidades.  

 “Educar não é ensinar as respostas, educar é ensinar a pensar”

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Reflexão dos eixos I II III

Fazendo uma leitura das postagens anteriores relacionado aos III primeiros eixos, pude fazer uma reflexão do tema do TCC e as atividades realizadas em meu estágio.

No primeiro eixo foi possível fazer uma ligação da interdisciplina EPPC com tema do TCC, pois ambos falam de planejamento. Já no II e III eixo, fica evidente que as interdisciplinas do curso estiveram presentes dentro das atividades realizadas em meu estágio curricular.

Fazendo um planejamento é possível fazer acontecer à interdisciplinaridade

Como diz Celso Vasconcellos "Planejar é antecipar ações para atingir certos objetivos".

O processo de ensino aprendizagem é um assunto muito sério que precisa ser planejado com qualidade e intencionalidade.  Sendo assim é necessário considerar a realidade, a finalidade e o plano de ação no planejamento.

domingo, 17 de outubro de 2010

Eixo III

No eixo III, estudei as disciplinas (Seminário integrador III, Artes, Literatura infanto Juvenil e Aprendizagem, Ludicidade e Educação, Música na escola, Teatro e educação).

Revendo este eixo, destaco as interdisciplinas artes, Ludicidade e Educação, Literatura Infanto Juvenil e Aprendizagem, Teatro, as quais contribuíram muito para meu estágio curricular.

Artes

Mirian Celeste Martins ( 1998, p.136) no  texto “ Um passeio pela história da Arte” ressalta:

Nutrir esteticamente o olhar é alimentá-lo com muitas e diferentes imagens, provocando uma percepção mais ampla da linguagem visual; ...A velocidade e superficialidade à qual o nosso olhar é exposto no cotidiano pede, de certa forma, o aprendizado de um olhar em outro ritmo e profundidade.

 

Levar o aluno a soltar sua imaginação não significa pintar e desenhar.

A leitura de imagens é um aspecto muito importante e que se deve fazer presente dentro do roteiro da aula, não necessariamente todos os dias, mas freqüentemente, para que os alunos possam refletir sobre as imagens, usando sua imaginação.

O estudo das imagens é uma forma muito rica para construirmos aprendizagens, pois podemos trabalhar diversos assuntos que estão estampados em vários tipos de imagens (desenhos animados ou filmes) que trazem para nós, como agressividade, as brigas, a amizade, a família.

A arte é uma disciplina de extrema importância para desenvolvermos a imaginação, criatividade e expressividade dos alunos, proporcionando deste modo conhecimento sobre o mundo da mesma. Sendo assim é necessário que nós educadores saibamos como isufruir de forma que possamos tirar o máximo de potencial de cada aluno, transformando-os nossos pequenos em grandes artistas.

Pensando nisso, utilizei esta interdisciplina em meu estágio curricular, dispondo imagens para as crianças observar e dizer o que estavam vendo, ou seja, analisar os pequenos detalhes, para que depois pudessem inventar uma história. Outra atividade que realizei em meu estágio foi à exploração de capas de livros, para que a partir delas pudessem  imaginar o que a história iria nos contar.

Literatura Infanto Juvenil e Aprendizagem

Rubem Alves diz que:

“É com grandes livros que professores mestres de voo fazem seus alunos irem mais longe”

Contar histórias é sempre uma oportunidade de tornar as aulas mais atraentes e enriquecedoras.

Através de histórias “levamos” nossos alunos a vivenciarem novas experiências, permitindo-os a imaginação lúdica e a fantasia.

Em meu estágio contei muitas histórias para meus alunos.

Ludicidade e Educação

Tânia Ramos fortuna em seu texto “Sala de aula é lugar de brincar?” ressalta que:

“Uma aula lúdica, que consegue estabelecer um clima de desafio, de surpresa e mistério para quem aprende e para quem ensina, é uma aula que contribui para a aprendizagem efetiva deste aluno”.

 

Em uma sala de aula onde os alunos podem estar em contato com jogos e brincadeiras, é de extrema importância, pois contribui para uma melhor aprendizagem.  

Em meu estágio procurei realizar atividades onde o lúdico se fizesse presente, de modo que proporcionasse prazer aos alunos. Realizei com as crianças bingo de palavras, atividades com letras móveis, brincadeira da forca, jogos de matemática...

Teatro

No texto “improvisação” Viola Espolin diz que:

“Todas as pessoas são capazes de atuar, improvisar no palco”

O aluno-ator reconstrói uma forma de agir em cena e de pensar, fazendo relações entre o mundo cotidiano e a cena construindo uma nova maneira de representar suas ações e refletir sobre o ambiente em que vive.

Em meu estágio curricular proporcionei a meus alunos momentos como estes, onde eles dramatizavam histórias.

Todas as interdisciplinas que citei acabam de uma forma, ou de outra, se interligando, pois todas possibilitam o desenvolvimento da imaginação, fantasia. 

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Eixo II

Dando uma breve passada pelo eixo 2, pude rever as interdisciplinas Seminário integrador II, Escolarização, espaço tempo na perspectiva histórica, Desenvolvimento e aprendizagem sob o enfoque da psicologia I, Fundamentos da Alfabetização e Infância de 0 a 10 anos e averigüei que estas não possuem materiais relacionado ao meu TCC. Então nesta postagem irei destacar a interdisciplina Fundamentos da Alfabetização, pois apresenta pontos interessantes, onde diferencia a alfabetização e letramento, aos quais contribuíram muito para meu estágio curricular.
Magda soares aborda em seu texto “Letramento e Alfabetização” correspondente á síntese dos capítulos 1 e 2 do livro “ Letramento: um tema em três gêneros” que:

“... aprender a ler e escrever significa adquirir uma tecnologia, a de codificar em língua escrita e decodificar a língua escrita; (...) um indivíduo alfabetizado não é necessariamente um indivíduo letrado; alfabetizado é aquele indivíduo que sabe ler e escrever; já o indivíduo letrado, o indivíduo que vive em estado de letramento, é não só aquele que sabe ler e escrever, mas aquele que usa socialmente a leitura e a escrita, pratica a leitura e a escrita, responde adequadamente às demandas sociais de leitura e escrita.” (p. 39 e 40).

Fazer uso social da escrita não implica necessariamente dominar o código alfabético.
Existem inúmeros cidadãos (crianças e adultos) que não são alfabetizados, mas que são letrados, que fazem o uso social da escrita. Crianças antes da idade de escolarização fazem isto todo o tempo, quando apontam para o chocolate ou refrigerante por exemplo. Conhecem a escrita que está nos rótulos, embora não estejam alfabetizadas para ler efetivamente esses rótulos em sua completude-não sabem, por exemplo, que o o de coca é o mesmo o de copo, mas tomam a escrita coca-cola e dela fazem uso social para entender as suas necessidades em um momento histórico-social específico de suas vidas.
O letramento inicia-se a partir do momento em que a criança tem contato com historinhas lidas pelos pais, e em tudo que tem acesso: jornais, revistas, livros, joguinhos, etc.
Este processo continua quando a criança entra na escola.
Conforme ocorreu em meu estágio, quando coloquei vários rótulos diante das crianças para poder dar inicio a uma atividade, perguntei quais eram os rótulos que ali se encontravam. Os alunos que não eram alfabetizados, falaram os nomes destes rótulos.
Já a criança alfabetizada consegue ler e escrever, ai então começa a receber estímulos para produções textuais, consegue expor suas idéias por escrito, passa a ler textos que não fazem parte do seu dia-a-dia...
O processo de alfabetização exige que o professor considere o conhecimento que a criança tem sobre a língua escrita e o uso que faz desse conhecimento socialmente, ou seja, que considere o conceito de letramento.
Ensinar a criança é saber dizer, o que dizer a ela, o que mostrar, é proporcionar-lhe um ambiente rico para que ela mesma possa construir-se.
Pensando nisso, organizei minha sala de aula (estágio), dispondo de materiais como: livros infantis, revistas, alfabeto móvel, trabalhos com rótulos, produções de textos coletivos, jogos, contei histórias, formei grupos de quatros alunos, com a intenção de haver troca de conhecimentos, experiência e aprendizagem.

domingo, 10 de outubro de 2010

Eixo I

Dando uma breve passada no eixo um, pude rever as interdisciplinas (seminário integrador I, EPPC (escola, projeto pedagógico e currículo), Escola, Cultura e Sociedade e Educação e as Tecnologias da comunicação e informação) e as atividades nelas realizadas.

Ao ler pôde averiguar que a interdisciplina EPPC vêm ao encontro de meu TCC, pois a temática é planejamento, tendo como questão “quais os possíveis efeitos do planejamento e desenvolvimento da aula na manifestação de interesse por parte dos alunos”. Então darei ênfase a esta disciplina, fazendo uma reflexão direcionada a minha prática docente, aprimorando meus conceitos, principalmente em currículo, didática e projeto político pedagógico.

Estes são elementos de fundamental importância para educação, pois orienta toda prática educativa, principalmente o projeto político pedagógico que norteia os demais elementos.

O projeto político pedagógico é muito importante que seja construído por todos os sujeitos envolvidos no processo escolar, pois envolve a realidade do educando e suas necessidades.

Na escola onde trabalho, procuramos envolver e estimular a participação dos pais, favorecendo o envolvimento dos mesmos no projeto da escola, respeitando suas opiniões.

O educador tem que ter claro outro aspecto importante que se faz presente no ensino, é o planejamento. Por meio do planejamento o professor faz uma reflexão sobre a prática docente, sobre os objetivos, sobre o que esta acontecendo, e o que já aconteceu. Enfim quem planeja sabe aonde quer chegar e quais os meios necessários para alcançar os objetivos.

Para que haja uma mudança, é preciso um trabalho de todos os professores promovendo uma melhor elaboração do currículo, e incorporá-lo com eficácia. No entanto, não basta para uma boa aprendizagem apenas a elaboração do currículo.

O currículo é semelhante a um projeto que o professor constrói no-dia-a dia da escola. Ele deve ser utilizado de forma flexível, podendo ser modificado a partir de interesses culturais e sociais.

Em meu estágio procurava modificar o currículo conforme as necessidades e interesse dos educandos, conduzindo a um processo de ensino – aprendizagem.

Não poço falar em currículo e PPP, sem me referir a didática que é o processo de ensino aprendizagem, e nesse sentido ela enfatiza a relação professor–aluno. Ela é a forma como realizamos nossos trabalhos e conduzimos nossos alunos a uma boa aprendizagem, e deve ser constantemente repensada e transformada. Tendo como principio básico não a passividade, mas sim a atividade da criança.

Em meu estágio, procurei refletir sempre para quem ensinar o que ensinar e como ensinar, partindo da realidade do educando e respeitando a individualidade de cada um.

Quando conseguimos colocar tudo isto em prática, o ambiente escolar se modifica, dando espaço ao ensino-aprendizagem e a construção do saber.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Pensando no TCC

O último semestre se inicia. Passamos por uma longa caminhada, mas para concluirmos o curso é necessário passarmos por mais uma etapa, o TCC.
Para darmos inicio ao TCC, tem que ser pensado em uma temática, para iniciarmos uma pesquisa. No entanto não é tarefa fácil, pois o trabalho nos exigirá muito. Então já sabendo que o trabalho em si, vai nos proporcionar um grande esforço, dedicação, empenho, pra que se concretize.... É muito importante que o assunto seja de nosso interesse, para que assim, sentimos o prazer em pesquisar, buscar.... Enfim de realizar.
Minha questão para o TCC era: Como meu aluno aprende mesmo estando sempre distraído?
Na aula presencial de hoje, coloquei minha questão, para a professora, tutora e colegas. Então foi quando percebi que minha pergunta não iria me proporcionará uma pesquisa. A aula terminou e eu não consegui refazer a pergunta ou fazer outra. Isso me deixou angustiada, pois as demais colegas, até pegaram idéia de livros para dar inicio as leituras.

domingo, 20 de junho de 2010

PA

          Faltando pouco tempo para terminar o estágio, encarei o PA, onde o mesmo é uma arquitetura pedagógica que tem como objetivo proporcionar experiência inovadora, que acontece através da interação e cooperação entre os sujeitos. Esta nova experiência que deixa de lado os textos prontos e parte das incertezas dos alunos.

O papel do educador é de mediador no processo, fazendo provocações ao aluno no sentido de desafiar o mesmo a ir à busca do desconhecido, ou seja, construir seu conhecimento. Já o papel do aluno é de realizar uma interação entre eles de modo que construam suas próprias aprendizagens.

 

domingo, 13 de junho de 2010

Visita

No dia 07 de junho recebi minha primeira visita pela professora Ivany e tutora Márcia.

A visita foi muito importante. A professora colocou para mim da importância de cartazes expostos em sala de aula.

Quando a professora e a tutora chegaram estava trabalhando com letras móveis. Segundo elas, é uma atividade colaborativa.

Os alunos estavam ansiosos para a visita.

 Gostaria que tivessem ficado mais tempo na sala, mas infelizmente não foi possível devido ao tempo. Poderiam ter visto como os alunos realizam os trabalhos, como se comportam em grupo....; enfim tudo o que  descrevo no plano de aula.

 

domingo, 6 de junho de 2010

Gêneros textuais

Em nosso dia a dia nos deparamos com diversos gêneros textuais, tais como: a bula de remédio que analisamos, a receita do prato que preparamos para o almoço, a notícia presente no jornal, a história dos livros infantis que lemos para as crianças, o folheto do supermercado que recebemos em casa, o outdoor que vemos nas ruas,...; Enfim a cada instante estamos envolvidos com algum tipo de texto a qual se caracteriza de alguma forma, de modo que se defina em seu conteúdo, função, estilo..; e é essa  característica que é possível diferenciar  os diferentes textos.

Sejam escritos ou orais, os gêneros exercem papéis importantes na escola, onde são fundamentais para o desenvolvimento da leitura e da escrita dos alunos.

Diante disso, trabalhei com meus alunos, atividades que envolvessem os diversos gêneros textuais, onde foi possível observar que a aula tornou se mais envolvente para a turma, partindo de suas próprias experiências, desenvolvendo várias tarefas, até mesmo uma peça de teatro, que destacava cada gênero em sua característica.

 

domingo, 30 de maio de 2010

Histórias

As Histórias infantis incentivam a criatividade e despertam o interesse pela leitura de uma forma agradável, das crianças.

Ler histórias para as crianças em uma forma lúdica e divertida é uma ótima maneira de se trabalhar determinados assuntos/tema.

Contando uma história cativa-se a criança pelo tom da narração, gestos e enrredo descrito na história, e também o modo de como vai se contar a mesma, ou seja, por meio de livros, fantoches, álbum seriado, cd, slides no computador..., enfim existem muitos meios/metodologia de se contar uma história, a qual se consegue prender a atenção das crianças, de modo que descobrem o mundo e vivem sonhos através de sua imaginação.

domingo, 23 de maio de 2010

Estratégia para despertar o interesse pela escrita

Estou trabalhando com projeto. O assunto é alimentação saudável. As atividades que procuro realizar são jogos, trabalhos com revistas, jornal, cartazes, rótulos e também contando histórias, enfim atividades que proporcione desafio aos alunos, com a finalidade de os mesmos ficarem cada vez mais envolvidos.

A interdisciplina linguagem e educação esta sendo muito útil para me auxiliar em meus planejamentos, pois esta, me faz refletir diante minhas aulas e reformulas.

O texto “NÃO HÁ COMO ALFABETIZAR SEM MÉTODO”?”de Iole Maria Faviero Trindade “ e um pequeno vídeo “ o site de quem educa ESCOLA online” “escrever.... para aprender a escrever, me ajudou em meus planejamentos. A seguir citarei uma atividade que realizei com minha turma após a utilização do material ( texto e vídeo) citado anteriormente.

Primeiramente, perguntei aos alunos:                                                                      

P - como é a música que cantamos na hora de ir lanchar?

Perguntei não porque não sabia, mas com o propósito que as crianças cantassem.

E logo responderam catando a música:

 

MEU LANCHINHO, MEU LANCHINHO

VOU COMER, VOU COMER

PRA FICAR FORTINHO, PRA FICAR FORTINHO

E CRESCER E CRESCER.

 

Depois que todos cantaram junto comigo, pedi que ficasse em duplas.

Dei para cada dupla, letras móveis, onde escreveram a música em cima da mesa. Assim poderia ajudar os alunos que tinham dificuldades de juntar as palavras e também ajudar os demais alunos com as dificuldades ortográficas como NH, CH, PR, SC...

 

Quando os alunos terminaram de executar a atividade (letras móveis), copiaram para o caderno de redação, sua pequena música.

 

Nas séries iniciais as crianças não alfabetizadas, não aceitam escrever, pois dizem que ainda não sabem escrever. Então cabe ao educador criar situações para que o aluno comece escrever.

A estratégia que utilizei foi à utilização de letras móveis, pois esta permitiu que a crianças se sentisse envolvida com a mesma, usando algo diferente para escrever (letras móveis).

domingo, 16 de maio de 2010

Dificuldades do Professor!!!

No dia 22 de março tivemos nossa primeira aula, onde fomos recepcionados pela interdisciplina seminário integrador e   coordenadora do curso Marie Jane.

Naquele dia as emoções e o nervosismo tomavam conta da maioria da turma. A professora foi nos acalmando, falando como iria decorrer nosso estágio.

Hoje as aflições são outras. Atuando em sala de aula, estamos sempre refletindo nas aulas que já aconteceram; sobre as atividades que estão sendo realizadas, sobre o rendimento dos alunos em determinadas atividades, sobre as dificuldades dos alunos; se o aluno realizou a atividade com interesse e entusiasmo,...; enfim nós professores estamos constantemente nos avaliando em relação ao nosso planejamento.

Não posso deixar de citar aos problemas encontrados por aqueles alunos que tem mais dificuldades, pois cabe ao professor realizar uma atividade adequada para os mesmos sem que isso altere no planejamento da turma.

 

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Arquitetura Pedagógica

 A arquitetura pedagógica é uma proposta inovadora, pois é trabalhada em grupos, que se formam de acordo com os interesses e curiosidades que os alunos têm em comum. A proposta no inicio é levantamento dos conhecimentos prévios. Em seguida é feito um levantamento das dúvidas, aonde irão responder conforme o andamento do trabalho. Neste momento o professor entrara como mediador, com o intuito de desafiar seus alunos a pensar, trocar idéias com o grupo/se integrar, registrar suas aprendizagens. O PA é considerado uma arquitetura pedagógica, pois ele envolve tudo isso. Neste sentido é muito importante que nós educadores façamos a diferença na aprendizagem do aluno, de modo que o torna autônomo, sendo construtores do seu próprio saber em suas autorias.

A avaliação deve ser constante, onde o educador avaliara todo o processo e não apenas o produto final.

Muitos educadores ainda dão prioridade ao livro didático, aos textos prontos, as folhas mimeografadas, pois não conhecem este novo método. Se eu não tivesse a oportunidade de conhecer esta nova metodologia, continuaria priorizando os textos prontos.

Observo que muitos professores tendo a oportunidade de trabalhar com uma metodologia diferenciada, como por exemplo, PA, sentem insegurança de realizar esta nova proposta, pois possuem medo de encarar o novo, de se desafiar. Isso acontece principalmente com educadores com anos de experiência. Penso que isto ocorre porque o livro didático esta pronto, é só dar seqüência, ao mesmo.

Porque os educadores possuem tanto medo de encarar um novo método, se eles possuem anos de experiência??? 

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Participação no Fórum

Fórum na recuperação foi uma idéia muito interessante, ali trocamos idéias e crescemos juntos.

No fórum surgiram dúvidas, mas vou citar duas que não foi só minha, como também de outras colegas.

Como trabalhar com PA em escolas que não oferecem esta tecnologia???

Teria o mesmo resultado substituindo os blogs ou wikis por um caderno???

Então como estudamos e vimos nos textos que o PA possibilita ao aluno realizar uma pesquisa de acordo com seus interesses, curiosidades considerando seus conhecimentos prévios, podemos dizer então que o PA pode acontecer independente ser realizado com tecnologia, pois a forma como vai proceder o andamento não interferi na apresendizagem( estou me referindo ao material computador ou caderno). Pode ser  realizado em um caderno, pois o resultado será o mesmo, só será mais trabalhoso.

 

Dificuldade


 Para mim é complicado falar novamente de um trabalho, pois não pode apenas copiar e colar o trabalho no blog tem que ser feito uma reflexão do mesmo, onde muitas vezes não consigo me expressar por escrito, pois o que só vem em mente é o que já foi escrito. Mas vamos lá, não adianta deixar para depois tenho que enfrentar este desafio e construir uma reflexão sobre as atividades realizadas até o momento.