sábado, 27 de novembro de 2010

Eixo VII

Analisando as interdisciplinas referentes ao eixo VII (Seminário integrador VII; didática, planejamento e avaliação; Linguagem e educação; Educação de jovens e Adultos no Brasil; LIBRAS), destaco a interdisciplina Didática, planejamento e avaliação que vem ao encontro de meu TCC e a Linguagem e educação que contribuiu para meu estágio curricular.

Linguagem e educação

Segundo o texto “contar ouvir e recriar  “ do Jornal Letra A – Março/Abril de 2010” que: A contação desenvolve o interesse das crianças pelas diferentes narrativas e também estimula a criatividade”.

Contar histórias de uma forma lúdica e divertida é uma ótima maneira de incentivar a criatividade e despertar o interesse das crianças pela leitura.

Existem muitos meios/metodologia de se contar histórias (livros, fantoches, álbum seriado, cd, slides no computador..;), através dos quais consegue prender a atenção das crianças, de modo que descobrem o mundo e vivem sonhos através se sua imaginação.

Em meu estagio curricular, procurei proporcionar a meus alunos momentos em que eles pudessem ouvir histórias de varias maneiras, como foi citado anteriormente.

 

Didática, planejamento e Avaliação

Relendo o texto “Planejamento em busca de caminhos” de Maria Bernadete de Castro Rodrigues, recordei de meu estagio do curso de magistério, onde para planejar era preciso imaginar quais as reações das crianças diante determinada atividade, e até mesmo de suas respostas. Assim os planejamentos ficavam a cargo do “puro pensamento hipotético”.

Hoje em minha prática docente cotidiana, entendo que o planejamento não é uma “chatice” ou “burocracia”, mas sim uma necessidade.

Maria Bernadete de Castro Rodrigues, no texto “planejamento em busca de caminhos”, ressalta que:

Planejamento é processo  constante através do qual a preparação, a realização e o acompanhamento se fundem, são indissociáveis.”

Outra preocupação muito grande, era em relação aos verbos, qual que se enquadravam melhor nos objetivos.

Hoje vejo isso de outra forma. Considero os objetivos de extrema importância, assim como os demais itens: conteúdo, estratégias, a avaliação, contextualização, recursos, enfim todos os elementos que se fazem presente dentro de um projeto e plano de aula. Mas procuro olhar para estes, de outra maneira, onde considero importante planejar e analisar o que será proposto durante a aula, no dia - a – dia, ou seja, o que iremos trabalhar (conteúdos), porque queremos trabalhar (objetivos), onde queremos chegar e por onde começar (contextualização) e o que foi produtivo para os alunos em termos de aprendizagens e da própria reflexão a partir das atividades propostas (avaliação), ao invés de explicar detalhadamente os verbos, objetivos e desenvolvimento.

O diário de classe é fundamental para a realização de um planejamento. É nele que planejo e organizo as atividades que pretendo trabalhar em cada aula; faço registros dos acontecimentos marcantes e observações nas aulas não realizadas por algum motivo.

Madalena freire defende que:

O diário de classe do professor também desempenha um papel importante para o planejamento, pois este se faz e se refaz dinamicamente, na pratica. (1983:77) ( p.72)

 

“O diário torna-se importante instrumento de reflexão constante da prática do professor. Através dessa reflexão diária ele avalia e planeja sua prática. É também importante documento, onde o vivido é registrado, com a colaboração dos alunos. Neste sentido, educador e educando, juntos, repensa sua prática” (p. 72).

 

  Assim os planos de aula tornam como um instrumento de trabalho, de modo que mostram que caminho deve seguir para alcançar meus objetivos almejados.

Um comentário:

Rosângela disse...

Oi Adriana,

Achei muito interessante a explicitação da compreensão que tinhas anteriormente acerca da noção de planejamento e a que tens agora na reta final do curso. Isso mostra a construção de novos saberes, novas aprendizagens que vão substituindo certezas já consolidadas. Esse movimento deixa evidente que o conhecimento é uma construção constante, nunca está pronto, não é definitivo.

Beijos, Rô Leffa.